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Sobre esse estranho lance de amar

  • Arantxa Torquato
  • 24 de fev. de 2018
  • 2 min de leitura

Na realidade o amor é superestimado, rotulado de mais. Quantas vezes já ouvi, cansei de ouvir na verdade, que certo tipo amor ou de se levar o amor não era o correto. Mas parece que nunca ninguém para, para pensar que não somos como um objeto que vem com manual de instruções (o que nem seria ruim) e que infelizmente ou felizmente estamos aqui para quebrar a cara mesmo. Claro, uns tem mais sortes do que outros.

Mas, olha! Já vi tanta gente bacana deixando de viver pelo simples medo de que viver causasse dor. Mas cara, a vida é isso mesmo, ela dói. E se não doesse? Como seria possível diferenciar que algo bom está acontecendo? Meio clichê? Pode ser! Mas acontece que é assim mesmo que a vida é.

Não vou falar que o certo é se meter de cabeça em todas as coisas que aparecerem daqui para frente, a não ser que você queira, dai ok. Mas o que eu estou tentando dizer é que já vi tantas pessoas se sufocarem, se trancafiarem em suas próprias vontades por terem sido enganadas, e por fim traírem a si mesmas por erros que outras pessoas cometeram. Sendo que podiam ter experimentando coisas fantásticas.

O grande debate do mundo atual é a importância do amor próprio. E eu concordo em gênero número e grau. Só quando nos amarmos de verdade seremos capazes de entregar um amor genuíno. E o amor não é encontrar alguém que seja capaz de te fazer feliz, muito pelo contrário. Amor é a decisão de compartilhar sua felicidade com outro alguém. Mas se permitir amar alguém também é um ato de amor próprio.

Os sentimentos fazem parte de um mundo complexo, que por mais explorado que seja não consegue ser decifrado. Sabe por que? Porque ele é encarado de forma diferente por cada pessoa que “turisteia” por suas nuances. Somos um planeta de 7 bilhões de mentes, gostos e comportamentos. 7 bilhões de atitudes e de humanos deixando mais um dia passar.

Então se alguém não se interessar pelo seu jeito de agir, chute o balde e vire a próxima esquina e você pode acabar esbarrando em alguém que acabou de fazer o mesmo. Os “joguinhos” sobre o que fazer ou não fazer são grandes besteiras, e a única coisa que pode te levar a encontrar o que procura é você mesmo. Ah, e se você não achar o que procura? Bem, será que você está mesmo procurando o que deve? Talvez, caminhar por caminhos que não se tenha pensado antes, te faça encontrar um sorriso no final da estrada. Atalhos podem sim ser as melhores escolhas, basta que a decisão seja sua.

Momentos, situações inesperadas, a fuga da sua zona de conforto pode te render um ótimo álbum de fotografias, uma playlist nova, descobertas incríveis e as suas melhores lembranças.

Então, deixe de lado esse escudo, talvez o passado tenha deixado algumas cicatrizes, talvez algumas histórias que você conhece, de alguém que fez algo parecido não tenham dado certo, mas essa é uma historia diferente, essa é a sua vida, e sinto dizer, mas você só tem uma.

Yorumlar


Somos Heloise e Arantxa - duas amigas que a fase turbulenta da vida universitária uniu. Cansamos de procurar um lugar para poder pertencer e decidimos cria-lo!

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